Comentários sobre o filme DÚVIDA

  • Impor procedimentos padronizados para se ter controle, ou propor empowerment para libertar a criatividade do pessoal?
  • Liderança autoritária ou liderança participativa?
  • Satifação financeira ou realização profissional?
  • Lançar uma inovação onerosa em seus produtos, ou manter as coisas como estão, de modo a evitar riscos?
Estas angústias são brincadeiras de criança ao nos defrontarmos com o dilema proposto pelo filme DÚVIDA.
Definitivamente, divertir não é um dos objetivos deste interessantíssimo drama que acabo de assistir. O objetivo é justamente causar a angústia da dúvida, a sensação desagradável de ter que agir diante de uma situação crítica sem ter certeza sobre nada.
Com 5 indicações para o Oscar e a participação da sempre brilhante Meryl Streep, a trama ocorre em uma escola paroquial onde a Madre Aloysius (Streep) é a rígida diretora que não concorda com as idéias progressistas do popular pároco Flynn (Philip Seymour Hoffman). Tudo está bem até que a madre acredita que descobriu um grande pecado do pároco, que envolve assédio sexual a um aluno problemático. Entretanto, a única coisa certa é a DÚVIDA.
A ênfase do filme não está no mundo dos negócios, mas fundamentos da teoria das organizações, tais como a tomada de decisões num mundo cheio de incertezas, a manifestação de diferentes tipos autoridade, a distribuição hierárquica do poder na organização (ou seja, a cadeia escalar, característica típica das organizações lineares) são temas relevantes que temperam o filme.
Frase marcante citada em certo momento do filme: "A única coisa que devemos temer é ter medo."
Ainda na DÚVIDA sobre assistir ao filme? Veja o trailer abaixo:

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